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Programa
PARTIDA, DOMINGO 18 DE AGOSTO - REGRESSO, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO
antes da visita...
1.ª VIDEOCONFERÊNCIA - plataforma Zoom
Para este primeiro encontro virtual, que se realizará dois meses antes da partida para a Polónia, serão convidados todos os inscritos na viagem. Nessa ocasião, discutiremos o romance Perguntem a Sarah Gross e as possibilidades para o relacionar com a visita. Falaremos também de outros livros e filmes, e de como poderão contribuir para a preparação da viagem.
durante a visita...
1º DIA – LISBOA | CRACÓVIA
Comparência no Aeroporto de LISBOA ou PORTO 2H30 antes do embarque.
Assistência nas formalidades de check-in e embarque em voos LUFTHANSA, via cidade alemã,com destino a CRACÓVIA. Chegada ao Aeroporto Internacional de Cracóvia-Balice. Desembarque, receção pelo Guia Local e transporte ao hotel.
Check-in e distribuição dos quartos.
Jantar em Restaurante Judaico
Neste restaurante, situado, tal como o hotel, no antigo bairro judaico de Kazimierz, ocorrerá o primeiro encontro do autor com o grupo completo, ocasião para todos se conhecerem. Num ambiente revivalista - que remete para o período da Polónia ocupada - serão degustados pratos da cozinha judaica de então - alguns referidos no romance - acompanhados pela nostalgia da música Klezmer, tocada ao vivo.
Alojamento no hotel.
2º DIA - CRACÓVIA | OŚWIĘCIM | CRACÓVIA Cidade Velha e Collegium Novum
Pequeno-almoço no Hotel e partida em direção a OŚWIĘCIM.
Oświęcim.
Visita à cidade a que os alemães chamaram Auschwitz, cenário principal do romance Perguntem a Sarah Gross.
Sinagoga Chevra Lomdej Mishnajot
Visita à única casa de oração judaica em Oświęcim que não foi completamente destruída durante a Segunda Guerra Mundial.
Museu Oshpitzin, que retrata a História de Oświęcim judeu.
A exposição é sobre a comunidade judaica local e remonta à primeira metade do Séc. XVI.
Parque Memorial da Grande Sinagoga.
Inaugurado solenemente no 80º aniversário da destruição da Grande Sinagoga pelos Nazis, o Parque Memorial é um local de comemoração e reflexão para os habitantes de Oświęcim e visitantes da Polónia e do estrangeiro.
Almoço em restaurante localizado no antigo prédio dos Correios.
Viagem de regresso a Cracóvia
Ao longo do percurso no regresso, o autor apresentará a exposição fotográfica sobre a Solahütte, a pousada onde os oficiais das SS colocados em Auschwitz passaram muitos momentos de lazer, indiferentes à proximidade dos horrores do campo. Serão exibidas secções do Álbum Höcker, um impressionante registo fotográfico que inclui imagens de visitas oficiais a Auschwitz durante o seu período operacional e das inúmeras atividades sociais dos SS que conviviam na Solahütte.
Cracóvia - Cidade Velha
Visita à Cidade Velha de Cracóvia rodeada pelo cinturão verde de Planty o parque construído à volta da antiga urbe, em vez de muralhas de defesa. A Praça do Mercado é a maior praça medieval da Europa e a sua forma foi preservada quase intacta por 700 anos.
Visita exterior ao Collegium Novum (visita interior a confirmar)
Jantar livre (não incluído). Alojamento.
3º DIA – CRACÓVIA: O BAIRRO JUDEU KAZIMIERZ, PODGORZE E O ANTIGO GUETO DE CRACÓVIA. A FÁBRICA SCHINDLER
Pequeno-almoço no hotel
Visita à cidade de Cracóvia, sob o tema: “Em Busca da Cultura Judaica”. A visita inclui um passeio pelo antigo bairro Judeu de Kazimierz, no qual se destacam as duas sinagogas: a Velha Sinagoga, que alberga um museu judaico, e a Sinagoga Remuh, ainda utilizada para fins religiosos. O dramático extermínio dos judeus de Cracóvia foi tema do filme “A Lista de Schindler”, de Steven Spielberg, filmado no cenário original de Kazimierz.
Saída em direção a Podgorze, distrito situado na margem sul do rio Vístula, para visita ao antigo Gueto de Cracóvia. Na Praça dos Heróis do Gueto, é possível observar as várias cadeiras, que constituem uma homenagem aos judeus deslocados durante a Segunda Guerra Mundial. Ainda na praça, encontra-se a famosa Farmácia da Águia, de Tadeusz Pankiewicz, onde, em Perguntem a Sarah Gross, Esther foi procurar auxílio para o jovem Daniel.
No final da manhã, a visita à antiga Fábrica Schindler, convertida num museu desde 2010. A exposição permanente com o tema: “Cracóvia durante a ocupação nazi”, inclui apresentações sobre o quotidiano no gueto, exibição de objetos da época e outros que foram produzidos na fábrica, bem como documentos preciosos, como os despachos entre Schindler e Itzhak Stern.
Almoço livre (não incluído).
Tarde livre
ou
Excursão às minas de sal de Wieliczka - OPCIONAL :
As Minas de Sal de Wieliczka , declaradas Património Mundial pela UNESCO, são as mais antigas minas de sal da Europa. Visita guiada aos seus lagos salgados subterrâneos e às suas galerias e capelas criadas por várias gerações de mineiros polacos.
Regresso a Cracóvia.
Preço por pessoa (mínimo 20 participantes): € 88
Jantar livre (não incluído). Alojamento.
4.º DIA – CRACÓVIA | AUSCHWITZ | CRACÓVIA
Pequeno-almoço no Hotel.
Saída para Oswiecim (Auschwitz, em alemão), situado a cerca de 60 Km de Cracóvia.
A visita aos antigos campos de Auschwitz-Birkenau seguirá a modalidade “Visita de Estudo” – a mais completa e detalhada – com uma duração estimada de 6 horas. Sempre acompanhados por um dos guias altamente especializados do Museu, a jornada dividir-se-á em duas partes: de manhã, ao campo principal de Auschwitz I e, à tarde, ao maior e mais mortífero dos campos de extermínio nazis, Auschwitz II – Birkenau.
Auschwitz I, stammlager
O complexo alemão de campos de concentração, extermínio e trabalho de Auschwitz tornou-se para o mundo um símbolo do Holocausto, de genocídio e terror. O campo matriz, Auschwitz I, foi criado pelos alemães, em 1940, na periferia de Oświęcim, cidade polaca anexada pelo Terceiro Reich. A cidade recebeu o nome alemão de “Auschwitz”, que foi usado também para determinar o nome do campo: Konzentrationslager Auschwitz.
Almoço piquenique.
Auschwitz II – Birkenau
Considerada a mais mortífera das “fábricas da morte” alemãs, Birkenau impressiona pela sua extensão. A visita incluirá os blocos onde se alojavam os prisioneiros, as latrinas, o lugar onde se procedia à seleção dos destinados ao gaseamento, os armazéns onde se recolhiam os seus pertences, o edifício da Sauna, onde se desinfetavam, as ruínas dos crematórios e câmaras de gás, etc.
Regresso a Cracóvia.
Jantar de Despedida em restaurante local (incluído).
Alojamento no hotel.
5.º DIA – CRACÓVIA | LISBOA
Pequeno-almoço no hotel.
Em hora a indicar localmente, transporte para o Aeroporto Internacional de Cracóvia-Balice.
Formalidades e embarque em voos LUFTHANSA, via cidade alemã, com destino a LISBOA ou PORTO.
Chegada ao Aeroporto de Lisboa/Porto.
FIM DOS SERVIÇOS LUSANOVA
João Pinto Coelho
O AUTOR DE "PERGUNTEM A SARAH GROSS"
Nasceu em Londres em 1967. Frequentou Belas-Artes e licenciou-se em Arquitetura, tendo passado algumas temporadas nos EUA, onde chegou a trabalhar num teatro profissional perto de Nova Iorque. Viveu a maior parte da sua vida em Lisboa.
Em 2009 e 2011, e após vinte anos de investigação sobre a perseguição aos judeus da Europa, integrou duas ações do Conselho da Europa que tiveram lugar nas instalações do stammlager Auschwitz I e visavam a formação para o planeamento e condução de visitas aos antigos campos de concentração e extermínio:
“Auschwitz and the Holocaust in the Context of Teaching Remembrance in Europe”
“Teaching about the Holocaust: Integration of Site Visits in the pedagogical work”
Nessas iniciativas, trabalhou de perto com investigadores do Centro de Pesquisa do Museu Estatal de Auschwitz-Birkenau, da Universidade Pedagógica de Cracóvia, do Ministério da Educação Polaco, do ICEA (International Center for Education about Auschwitz), além de diversos peritos do Conselho da Europa e guias do Museu de Auschwitz e do Yad Vashem. Dessas ações nasceu o livro “European pack for visiting Auschwitz-Birkenau Memorial and Museum”, documento de referência adotado pelo Conselho da Europa e pelo Museu de Auschwitz para a preparação de visitas aos antigos campos.
Em 2012, idealizou e implementou o projeto “Auschwitz na 1.ª Pessoa/ A Letter to Meir Berkovich”, projeto foi acompanhado na Polónia por Joana de Sousa Dias, jornalista da TSF, tendo a reportagem sido galardoada com o Prémio para os Direitos Humanos e Integração, da UNESCO.É nesse ambiente que decorre o seu primeiro romance, Perguntem a Sarah Gross, finalista do Prémio LeYa em 2014, nomeado para Melhor Livro de Ficção Narrativa em 2015 pela Sociedade Portuguesa de Autores e escolhido para representar Portugal, em 2016, no Festival do Primeiro Romance de Chambéry. O seu romance seguinte, Os Loucos da Rua Mazur, foi o vencedor do prémio LeYa 2017, finalista do Prémio Literário Fernando Namora e semifinalista do Prémio Oceanos. Em novembro de 2020, publicou Um Tempo a Fingir, romance finalista do Prémio da União Europeia para a Literatura, finalista do Prémio Literário Fernando Namora e semifinalista do Prémio Oceanos.
Os três romances integram o Plano Nacional de Leitura e, no caso de Perguntem a Sarah Gross, o Plano Nacional do Livro Didático (Brasil).
Contactos
sarahgross@lusanova.pt (VIAGEM À POLÓNIA)
grupos@lusanova.pt (VIAGEM A ITÁLIA)
/ TEL: (+351) 218 486 116
Avenida João XXI, nº 9 A
1000-298 Lisboa
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Segunda a sexta-feira
9h30 – 13h
14h30 – 18h
«Como se descreve a fome em Auschwitz?
Por palavras? Haveria que as inventar, primeiro.
Não, a fome naquele lugar não se media pelo verbo, antes pela aritmética das horas. As horas que passavam desde a última refeição e as horas que faltavam até à próxima. Quando finalmente se avistasse o fumo da panela, a contagem far-se-ia ao minuto. E os últimos minutos, já contados no fim da fila, far-se-iam passos. Passos lentos, travados, depravados.»
Perguntem a Sarah Gross