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Programa
PARTIDA, SÁBADO 5 DE AGOSTO - REGRESSO, QUINTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO
antes da visita...
1.ª VIDEOCONFERÊNCIA - plataforma Zoom
Para este primeiro encontro virtual, que se realizará dois meses antes da partida para a Polónia, serão convidados todos os inscritos na viagem. Nessa ocasião, discutiremos o romance Perguntem a Sarah Gross e as possibilidades para o relacionar com a visita. Falaremos também de outros livros e filmes, e de como poderão contribuir para a preparação da viagem.
2.ª VIDEOCONFERÊNCIA - plataforma Zoom
Na segunda videoconferência, a ter lugar no mês de julho, falaremos das expectativas de cada um. Cada participante terá a oportunidade de expressar o que espera da viagem e o significado que encontra no Holocausto, a ponto de se expor a este desafio. Serão abordados alguns aspetos práticos a ter em conta durante a viagem.
durante a visita...
1º DIA – LISBOA | CRACÓVIA
Comparência no Aeroporto de LISBOA ou PORTO 2H30 antes do embarque.
Assistência nas formalidades de check-in e embarque em voos LUFTHANSA, via cidade alemã,com destino a CRACÓVIA. Chegada ao Aeroporto Internacional de Cracóvia-Balice. Desembarque, receção pelo Guia Local e transporte ao hotel.
Check-in e distribuição dos quartos.
Jantar em Restaurante Judaico
Neste restaurante, situado, tal como o hotel, no antigo bairro judaico de Kazimierz, ocorrerá o primeiro encontro do autor com o grupo completo, ocasião para todos se conhecerem. Num ambiente revivalista - que remete para o período da Polónia ocupada - serão degustados pratos da cozinha judaica de então - alguns referidos no romance - acompanhados pela nostalgia da música Klezmer, tocada ao vivo.
Alojamento no hotel.
2º DIA - CRACÓVIA | OŚWIĘCIM | CRACÓVIA Cidade Velha e Collegium Novum
Pequeno-almoço no Hotel e partida em direção a OŚWIĘCIM.
Oświęcim.
Visita à cidade a que os alemães chamaram Auschwitz, cenário principal do romance Perguntem a Sarah Gross.
Sinagoga Chevra Lomdej Mishnajot
Visita à única casa de oração judaica em Oświęcim que não foi completamente destruída durante a Segunda Guerra Mundial.
Museu Oshpitzin, que retrata a História de Oświęcim judeu.
A exposição é sobre a comunidade judaica local e remonta à primeira metade do Séc. XVI.
Parque Memorial da Grande Sinagoga.
Inaugurado solenemente no 80º aniversário da destruição da Grande Sinagoga pelos Nazis, o Parque Memorial é um local de comemoração e reflexão para os habitantes de Oświęcim e visitantes da Polónia e do estrangeiro.
Almoço em restaurante localizado no antigo prédio dos Correios.
Viagem de regresso a Cracóvia
Ao longo do percurso no regresso, o autor apresentará a exposição fotográfica sobre a Solahütte, a pousada onde os oficiais das SS colocados em Auschwitz passaram muitos momentos de lazer, indiferentes à proximidade dos horrores do campo. Serão exibidas secções do Álbum Höcker, um impressionante registo fotográfico que inclui imagens de visitas oficiais a Auschwitz durante o seu período operacional e das inúmeras atividades sociais dos SS que conviviam na Solahütte.
Cracóvia - Cidade Velha
Visita à Cidade Velha de Cracóvia rodeada pelo cinturão verde de Planty o parque construído à volta da antiga urbe, em vez de muralhas de defesa. A Praça do Mercado é a maior praça medieval da Europa e a sua forma foi preservada quase intacta por 700 anos.
Visita exterior ao Collegium Novum (visita interior a confirmar)
Jantar livre (não incluído). Alojamento.
3º DIA – CRACÓVIA: BAIRRO JUDEU KAZIMIERZ E O MUSEU JUDAICO GALICIA
Pequeno-almoço no hotel
Cracóvia, “Em Busca da Cultura Judaica”
Visita da cidade de Cracóvia, sob o tema: “em busca da cultura judaica”. A visita inclui um passeio pelo Bairro Judeu Kazimierz, um pequeno fragmento do que foi a cidade judaica, no qual se destacam as suas duas sinagogas: a Velha Sinagoga, que alberga um museu judaico e a Sinagoga Remuh, ainda utilizada para fins religiosos. Até 1939, Kazimierz assemelhava-se às cidades descritas por Isaack Bashevis Singer. O dramático extermínio dos judeus de Cracóvia, foi o tema do famoso filme “A Lista de Schindler” de Steven Spielberg, filmado no cenário original de Kazimierz.
Museu Judaico Galicia
Visita ao Museu Judaico Galicia, criado em 2004 para recordar as vítimas do Holocausto e celebrar a cultura judaica, numa nova perspetiva. Através de exposições e eventos culturais e educacionais, o museu trabalha para combater estereótipos e equívocos, tipicamente associados ao passado judaico na Polonia e, educar os polacos e judeus sobre a sua própria História, enquanto incentiva a pensar no futuro.
Almoço livre (não incluído).
Tarde livre
ou
Excursão às minas de sal de Wieliczka - OPCIONAL :
As Minas de Sal de Wieliczka , declaradas Património Mundial pela UNESCO, são as mais antigas minas de sal da Europa. Visita guiada aos seus lagos salgados subterrâneos e às suas galerias e capelas criadas por várias gerações de mineiros polacos.
Regresso a Cracóvia.
Preço por pessoa (mínimo 20 participantes): € 80
Jantar livre (não incluído). Alojamento.
4º DIA – CRACÓVIA: PODGORZE E O ANTIGO GUETO DE CRACÓVIA. A FÁBRICA SCHINDLER
Pequeno-almoço no Hotel.
Manhã dedicada a uma viagem ao passado, visitando dois locais evocativos da Segunda Guerra Mundial em Cracóvia:
Antigo Gueto de Cracóvia.
Saída em direção a Podgorze, distrito de Cracóvia situado na margem sul do rio Vístula, para visita ao lugar onde se situava o antigo Gueto de Cracóvia. Ainda na praça, encontra-se a famosa Farmácia Debaixo da Águia, de Tadeusz Pankiewicz, que foi a sede da organização que atendia e ajudava os judeus do gueto, durante a Segunda Guerra Mundial.
Fábrica de Oskar Schindler
Durante a manhã, seguimos para a visita à antiga Fábrica de Oskar Schindler. Em 2010, as antigas instalações foram convertidas num museu. A exposição permanente, com o tema “Cracóvia durante a ocupação nazi”, inclui apresentações sobre o quotidiano no gueto, exibição de objetos da época e outros que foram feitos na “Emalia”. Poderão ser observados os despachos de Itzhak Stern e Oskar Schindler, ou a cópia do discurso que o oficial das SS, Bruno Müller, proferiu no Collegium Novum aos 184 professores da Universidade Jaguelónica, antes de lhes dar ordem de prisão.
Almoço livre (não incluído).
Tarde livre para passeios a gosto pessoal pela cidade.
19H00
Conferência no Hotel com o escritor JPC.
Jantar livre (não incluído) Alojamento
5º DIA – CRACÓVIA | AUSCHWITZ | CRACÓVIA
Pequeno-almoço no Hotel.
Saída para Oswiecim (Auschwitz em alemão), situado a cerca de 60 Km de Cracóvia.
A visita aos antigos campos de Auschwitz-Birkenau seguirá a modalidade “Visita de Estudo” – a mais completa e detalhada – com uma duração estimada de 6 horas. Sempre acompanhados por um dos guias altamente especializados do Museu, a jornada dividir-se-á em duas partes: de manhã, ao campo principal de Auschwitz I e, à tarde, ao maior e mais mortífero dos campos de extermínio nazis, Auschwitz II – Birkenau.
Auschwitz I, stammlager
O complexo alemão de campos de concentração, extermínio e trabalho de Auschwitz tornou-se para o mundo um símbolo do Holocausto, de genocídio e terror. O campo matriz, Auschwitz I, foi criado pelos alemães, em 1940, na periferia de Oświęcim, cidade polaca anexada pelo Terceiro Reich. A cidade recebeu o nome alemão de “Auschwitz”, que foi usado também para determinar o nome do campo: Konzentrationslager Auschwitz.
Almoço piquenique.
Auschwitz II – Birkenau
Considerada a mais mortífera das “fábricas da morte” alemãs, Birkenau impressiona pela sua extensão. A visita incluirá os blocos onde se alojavam os prisioneiros, as latrinas, o lugar onde se procedia à seleção dos destinados ao gaseamento, os armazéns onde se recolhiam os seus pertences, o edifício da Sauna, onde se desinfetavam, as ruínas dos crematórios e câmaras de gás, etc.
Regresso a Cracóvia.
Jantar de Despedida em restaurante local.
Alojamento no hotel.
6º DIA – CRACÓVIA | LISBOA
Pequeno-almoço no hotel.
Em hora a indicar localmente, transporte para o Aeroporto Internacional de Cracóvia-Balice.
Formalidades e embarque em voos LUFTHANSA, via cidade alemã, com destino a LISBOA ou PORTO.
Chegada ao Aeroporto de Lisboa/Porto.
FIM DOS SERVIÇOS LUSANOVA
João Pinto Coelho
O AUTOR DE "PERGUNTEM A SARAH GROSS"
Nasceu em Londres em 1967. Frequentou Belas-Artes e licenciou-se em Arquitetura, tendo passado algumas temporadas nos EUA, onde chegou a trabalhar num teatro profissional perto de Nova Iorque. Viveu a maior parte da sua vida em Lisboa.
Em 2009 e 2011, e após vinte anos de investigação sobre a perseguição aos judeus da Europa, integrou duas ações do Conselho da Europa que tiveram lugar nas instalações do stammlager Auschwitz I e visavam a formação para o planeamento e condução de visitas aos antigos campos de concentração e extermínio:
“Auschwitz and the Holocaust in the Context of Teaching Remembrance in Europe”
“Teaching about the Holocaust: Integration of Site Visits in the pedagogical work”
Nessas iniciativas, trabalhou de perto com investigadores do Centro de Pesquisa do Museu Estatal de Auschwitz-Birkenau, da Universidade Pedagógica de Cracóvia, do Ministério da Educação Polaco, do ICEA (International Center for Education about Auschwitz), além de diversos peritos do Conselho da Europa e guias do Museu de Auschwitz e do Yad Vashem. Dessas ações nasceu o livro “European pack for visiting Auschwitz-Birkenau Memorial and Museum”, documento de referência adotado pelo Conselho da Europa e pelo Museu de Auschwitz para a preparação de visitas aos antigos campos.
Em 2012, idealizou e implementou o projeto “Auschwitz na 1.ª Pessoa/ A Letter to Meir Berkovich”, projeto foi acompanhado na Polónia por Joana de Sousa Dias, jornalista da TSF, tendo a reportagem sido galardoada com o Prémio para os Direitos Humanos e Integração, da UNESCO.É nesse ambiente que decorre o seu primeiro romance, Perguntem a Sarah Gross, finalista do Prémio LeYa em 2014, nomeado para Melhor Livro de Ficção Narrativa em 2015 pela Sociedade Portuguesa de Autores e escolhido para representar Portugal, em 2016, no Festival do Primeiro Romance de Chambéry. O seu romance seguinte, Os Loucos da Rua Mazur, foi o vencedor do prémio LeYa 2017, finalista do Prémio Literário Fernando Namora e semifinalista do Prémio Oceanos. Em novembro de 2020, publicou Um Tempo a Fingir, romance finalista do Prémio da União Europeia para a Literatura, finalista do Prémio Literário Fernando Namora e semifinalista do Prémio Oceanos.
Os três romances integram o Plano Nacional de Leitura e, no caso de Perguntem a Sarah Gross, o Plano Nacional do Livro Didático (Brasil).
Contactos
sarahgross@lusanova.pt (VIAGEM À POLÓNIA)
grupos@lusanova.pt (VIAGEM A ITÁLIA)
/ TEL: (+351) 218 486 116

Avenida João XXI, nº 9 A
1000-298 Lisboa
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Segunda a sexta-feira
9h30 – 13h
14h30 – 18h
«Como se descreve a fome em Auschwitz?
Por palavras? Haveria que as inventar, primeiro.
Não, a fome naquele lugar não se media pelo verbo, antes pela aritmética das horas. As horas que passavam desde a última refeição e as horas que faltavam até à próxima. Quando finalmente se avistasse o fumo da panela, a contagem far-se-ia ao minuto. E os últimos minutos, já contados no fim da fila, far-se-iam passos. Passos lentos, travados, depravados.»
Perguntem a Sarah Gross